Um Acreano em Milão

Posted by Cronicas de Bebado on 17:16 in , , ,

A história de um maquiador em busca da felicidade com sua orientação Heterossexual.









Gostava quando ela botava aquele baby-doll chumbo e me enchia de chocolate com catuaba. Era o ponto alto do meu dia, onde eu me sentia parte de um mundo real, longe da minha vidinha de maquiador me fingindo de homossexual.
Tudo começou naquele verão de 1972, estava eu ouvindo Kiss à sombra de uma árvore, quando meu pai me chamou e disse: Vagabundo, vai trabalhar, essa vida de ouvir Rock não vai te levar a lugar nenhum. Aquilo penetrou profundamente em minha mente, o que eu faria da minha vida, pensava eu. Não sabia fazer absolutamente nada, a não ser imitar as maquiagens do Kiss. Tentei trabalhar como estivador, ajudante de pedreiro, açougueiro, motorista de caminhão, mas em nada me sai bem. O que me confortava era a noite, quando chegava em casa e pegava a maquiagem de mamãe e imitava o rosto do Gene Simmons, baixista e líder da Banda Kiss. Era o ápice do meu dia.
Um belo dia, depois de mais uma tentativa frustrada de embrenhar em um novo emprego, como Leão de Chácara da Semi-Zona da Dona Regina, Cafetina conhecida da Região e mãe de políticos famosos, cheguei em casa, me maquiei e fiquei fingindo que tocava guitarra imaginária, quando passou pela janela da minha casa, um grupo musical que estava buscando o sucesso. Na hora, tentei me esconder, para não passar ridículo, mas o líder do grupo, que vestia uma roupa chamativa e rebolava mais do que a Carla Perez no tempo do Gerasamba, pendurou-se na soleira e começou a cantar: “Vira, vira, vira homem, vira, vira, vira, vira, vira lobisomem”. A dança daquele semi-homem me hipnotizou. Vislumbrei naquele momento o que seria meu futuro. Não, não pensava em ser Gay. Isso seria conseqüência de um trabalho bem feito. A maquiagem deles era tosca e eu, como Artista Maquiatório, mestre na arte da maquilagem, precisava ajudar esses pobres rapazes alegres. Me ofereci para guia-los ao caminho da fama.
Na mesma hora, furtei a maleta de maquiagem de minha mãe, pulei a janela e fugi com eles. Com minha arte complexa e suas musicas coloridas, seriamos uma dupla de sucesso. Mudamos o nome da banda para “Áridos e Encharcados”. Com certeza, em breve, seriamos o grande nome do cancioneiro nacional, desbancando grandes artistas como: Roberto Carlos, Raul Seixas, Toni Tornado, Tim Maia, Vanderléia e nosso grande concorrente; Ney Matogrosso.
Saímos em turnê pelo estado do Acre, fazíamos o maior sucesso, mas como nem tudo são flores no mundo de um Rockstar, a banda acabou. Estava novamente desempregado. Voltei a morar com meus pais, com uma diferença, eles não acreditavam mais em mim, continuavam achando-me um vagabundo, que não queria saber de estudar e que ainda furtou a maleta de maquiagem da mãe, para ser um travesti no interior.
A situação estava caótica em casa, precisava fazer alguma coisa, não agüentava mais meu pai me chamando de gay assumido. Minha arte estava sendo desperdiçada, tinha uma “Ferrari” em casa, porém não tinha “estrada” para eu rodar.
Para minha felicidade, um belo dia, um agenciador de modelos apareceu na cidade e fez um concurso para descobrir a próxima Miss Acre. Estava ali minha chance de voltar ao estrelato. Chamei minha vizinha, uma mistura do Zé Ramalho com o Pedro de Lara. Inclusive ela tinha mesma barba rala do Pedro de Lara.
Inscrevi-a no concurso e passei 12 dias maquiando-a. Era minha chance e não podia desperdiçar. Ficamos trancados no meu quartinho de 2x2, num calor de 38 graus.
No dia do concurso, liberei minha obra prima. Todos ficaram boquiabertos com o que eu consegui fazer. Minha vizinha ficou um pitéu. Todos queriam conhecer quem era o Cirurgião Plástico que conseguiu aquela proeza. Estava no céu.
Em um mês fui chamado para participar de todos os concursos de Miss do Brasil. Fui o responsável por fazer com que as concorrentes, mocréias sem tamanho, virassem as mais belas musas do país. Só tinha um problema, todos achavam que eu era gay. Como nessa profissão temos que nadar conforme a maré, resolvi me assumir perante todos, com um diferencial: eu era heterossexual.
Em pouco tempo, em virtude do meu sucesso, choveram convites para viajar o mundo demonstrando minha arte. Não sou um mero maquiador, sou um artista facial. Conhecedor de todas as técnicas Facialisticas, que por acaso, eu sou o criador. As universidades de cosmetologia não existiriam sem mim. Aceitei. Fui pra Milão.
Chegando lá, fui recepcionado pelos maiores Gays maquialisticos do mundo. Estava mais ou menos em casa, tirando a língua e minha orientação sexual. Na primeira noite me levaram a uma festa de Go-Go-Boys. Quase vomitei quando um negão pegou minha mão e pôs em seu mastro rijo. Não podia declarar que eu não era gay e fiquei ali, por uns 45 minutos, com cara de janela, segurando e chacoalhando o imenso instrumento do Afro-Descendente Italiano. Corri pro banheiro, querendo lavar minhas mãos melecadas com o que tivesse de mais acido possível, mas não encontrei nada alem de sabonete liquido e vários bichinhas se atracando. Fui embora.
Minha temporada em Milão foi caótica. Na rua eu era uma bicha desvairada e o melhor maquiador do mundo. À noite no meu quarto eu era um homem triste pela minha condição. Estava a 4 anos sem pegar ninguém e a masturbação já não dava mais conta do recado. Precisava fazer alguma coisa, ou me assumia literalmente ou largava essa vida. Mas o pior é que eu gostava do glamour.
Resolvi minha situação, quando, uma das modelos que eu maquiava encostou acidentalmente em meu peru e o mesmo iniciou uma corrida sanguínea até o local do toque. Não tinha mais como esconder e confessei a ela meu martírio. Nesse momento chorei e ela chorou comigo. Demonstrando-se solidária, ela despiu-se e me agarrou, me estuprando no chão frio daquele inverno rigoroso que fazia em Milão. Me senti deliciosamente usado, mas satisfeitíssimo. Daquele dia em diante, ela começou a me estuprar 12 vezes ao dia. Estava tudo indo bem, já que na frente dos outros, eu permanecia afeminado e me jogando pra cima de tudo quanto é homem, mas com ela, podia ser eu mesmo. Transávamos loucamente ouvindo Kiss, nossa banda preferida. Estava tudo ótimo e minha vidinha dupla seguia tranquilamente.
Depois de 2 anos de nosso relacionamento escondido, as coisas começaram a desandar. Ela já não se preocupa tanto com a aparência devido à depressão que ela desenvolveu por gostar de mim e não pode demonstrar isso em publico. Em pouco tempo ela desenvolveu um fraco por docinhos de padaria e pão com manteiga de garrafa, banha e açúcar. Seu rosto cobriu de espinha e sua pança passou de 60cm para 120cm, isso com o espartilho. Ela perdeu todos os seus contratos, seu apartamento e teve que morar comigo. Sem problemas, conseguiria nos manter por um bom tempo, até que ela se recuperasse e voltasse a ganhar rios de dinheiro como a principal contratada da Victória Secret´s.
Porém, mais uma vez, como nem tudo são Flores na vida de um Rockstar, o salário foi ficando curto para a vida glamourosa que levávamos e o preço dos docinho e banha de porco na Itália eram caríssimos. Tivemos que voltar ao Brasil.
Como ninguém me conhecia aqui, poderia me assumir heterossexual e continuar com minha rechonchuda menina. Voltei para o Acre. Estava disposto a recomeçar do Zero. Infelizmente a situação estava difícil por aqui também e voltei a morar com meus pais, em meu quartinho 2x2.
Tentei trabalhar em dezenas de salão de beleza conhecidos na região, mas ninguém queria dar emprego para um macho de verdade. Só a funerária “Vá com Deus” me aceitou, querendo que eu maquiasse os defuntos para que eles parecessem um pouco mais vistosos no velório. O Salário era de 480 reais e fui demitido em uma semana. Maquiei o vigário da paróquia como se fosse uma prostituta barata de rua, foi minha ruína.
Atualmente trabalho na grande rede de circos Garcia, como maquiador de palhaços e moro com meus pais e minha roliça menina. Meu Pai continua dizendo que eu sou um Vagabundo que não gosto de trabalhar, travesti no interior e que ainda por cima, sou casado com uma gorda.

Na crônica de hoje vimos à história de um homem com seus sonhos, que apesar de ser muito engraçada é a triste sina dos profissionais da maquilagem heterossexual mundial. Quando você se deparar com um profissional desse, não o julgue por sua orientação e sim pelo seu profissionalismo em transformar verdadeiras coisas do capeta em musas do verão e nos dar a alegria das tardes de domingo nos programas de baixa qualidade da televisão Brasileira.

FIM

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Um dia lindo na praia.

Posted by Cronicas de Bebado on 20:44 in , ,


Eram sete da manhã quando meu sogro me acordou para ir à praia com a família. Na Kombi, que ele usa para entregar peixe e camarão, tinha de tudo: fita do Milionário e José Rico, churrasqueira, câmera de pneu de trator para fazer de bóia, prancha de isopor do jacarezinho, isopor para preservar o sanduíche de sardinha e a salada de fruta, barraca para 12 pessoas, galinha assada, rede, toca-fitas, farofa e um estoque inesgotável de cerveja e catuaba, além de dois fardos de papel higiênico.
O dia prometia, chamamos nossos parentes: tias, sobrinhos, netos, primos de 3º grau e o cachorro. Meu Tio Silvio, que é um bêbado rotineiro, decidiu nos acompanhar. E o desgraçado já estava curtido as sete da manha, O cheiro de catuaba velha exalava dele e impregnou a Kombi, e o infeliz ainda queria dirigir o veiculo.
No caminho, vi o inferno em minha frente. Minha sogra fez um sorteio para ver quem cuidaria das 16 crianças que nos acompanhavam, e quem foi a sortuda que estaria encarregada do trabalho? Minha esposa. Já vi tudo, meu final de semana iria ser um belo lixo. Meu anjinho, Gwennypher, havia comprado um biquininho extra PP, branco, sem forro e de cordinha. Estava louco para vê-la sair do mar com ele. Mas já imaginei, ela tendo que brincar com os pirralhos e me deixando literalmente não mão. E eu que achava que iríamos fazer um Cicarelli no mar.
Saímos de casa as 8:15 da manha. Para ajeitar todos na condução, fizemos a seguinte divisão: Meu sogro dirigia com o cachorro no colo, e cada adulto carregava uma a duas crianças. Tive sorte ou azar, não sei, faltou criança e eu levei minha mulher na garupa. Meu ombro ficou todo assado e ainda tinha que segurar o isopor para não cair no buraco que tinha no fundo da Kombi, uma estratégia do velho para esconder, em caso de Blitz, o botijão de 13 kilos de gás de cozinha que na ocasião era o combustível da mesma.
No meio do caminho, de tanto servir da garrafa térmica, que meu sogro usa para levar cerveja ao jogo de futebol, ki-suco de acerola com melancia, a molecada precisou parar para urinar. Paramos numa casa de pamonha e caldo de cana, que tinha um único banheiro. Unissex. Foi aquela gurizada fazendo fila e meu tio bêbado saiu correndo da Kombi com a mão na bunda e outra pra frente, berrando: Sai da frente que eu to “se cagando”. Foi aquela farra. A molecada teve que sair para mijar no terreno baldio do lado, pois meu tio deixou o banheiro inutilizável. Nem o cheiro de borracha queimada, do pneu que ele ateou fogo perto da privada, resolveu o negócio.
Voltamos pra Kombi para prosseguir viagem. A gurizada gritava e se esperneava, dizendo que estavam com a bunda doendo. Apenas o Jorginho, filho do concunhado de minha esposa, que estava sentado no colo do meu tio bêbado, ficava quieto com os olhos arregalados olhando pra frente. Estranho isso.
Depois de 4 horas de viagem, chegamos à praia do Urubu Falecido e montamos nosso acampamento. Deixei a churrasqueira aprumada e fui tirar o isopor da “van”, quando me deparei com uma cena hedionda, Minha sogra, aquela joinha que pesa apenas 122 kilos, tentando provar o biquíni do meu docinho de coco. Voltei para areia com o olho arregalado sem piscar. Tremendo ainda, abri uma cerveja, me sentei na areia e fiquei quieto e assustado.
Meu tio voltou todo feliz, dizendo que havia comprando de um vendedor de rede, uma garrafa de velho barreiro pela metade. Dizia ele: “foi uma pechincha, é hoje que eu me encharco”. Isso que já tinha cerveja aos montes, catuaba e uma garrafa de Bitter, que meu sogro tirou de dentro da capanga que nunca saia de perto dele, que o danado também era chegado.
Resolvi levar a nega velha para tomar um banho de mar e tentar praticar um Esporte que a Cicarelli adora. Triste ilusão. Assim que entramos na água, a infeliz menstruou. Agora mesmo é que acabou meu dia. Ela saiu correndo em direção a Kombi e lá se trancou. Fiquei deveras macambúzio com aquilo. Estava totalmente sorumbático, pois na questão, o substituto para cuidar dos capetinhas, logicamente, era eu. Que desgraça.
Chutei o pau da barraca, Resolvi fazer o que meu tio bêbado adorava fazer, encher o rabo de cana. Meu tio, a essa altura da garrafa de velho barreiro e catuaba, já estava caído e roncando na esteira, torrando no sol com a mão no peito. O Wuóshito e o Klaibson, dois sobrinhos de minha esposa, que são muito arteiros, resolveram enterrar o velho, Deixaram só a cabeça e a mão com a garrafa de bitter pra fora.
Sentei na cadeira, meio bêbado já, e fiquei pensando na morte da bezerra. Quando avisto ao horizonte o Warisney Júnior se afogando e a gurizada toda observando semi-preocupada. Me virei em pernas e me taquei na água com uma barrigada, emendei meu internacionalmente conhecido nado cachorrinho e fui atrás do pimpolho. O filho da mãe, quando o alcancei, me encheu de bolachas se debatendo, voltou até a areia dando tapa na minha pança. Cheguei à praia e a minha sogra veio correndo segurando a saia, se estatelando num castelinho de areia que estava no caminho, para fazer respiração boca-a-boca, gritando: “Chupa no narijo, Chupa no narijo”.
Aquilo foi uma festa, todos caíram na gargalhada, inclusive o afogado, que na ocasião já tinha se levantado e ido jogar bola com o resto da gurizada.
Voltei pra minha cadeira, tentando me embriagar novamente, pois com o banho de mar e as porradas do moleque já estava bom de novo. Teria que começar do zero. Que desgraça. Depois de eu beber duas caixas de cerveja resolvemos ir embora. Começou aquela via-sacra toda de novo para por a cacalhada toda na Kombi. Era o tio bêbado, que não queria acordar; a gurizada toda suja de areia, que queria continuar jogando bola; a velha, que queria ficar pra terminar a broa de milho que tinha levado; o velho, que queria que todo mundo se lavasse para não sujar o veiculo (se é que isso pode se chamar veiculo), pois ele usaria o mesmo para entregar peixe e camarão no dia seguinte. Depois de uma hora conseguimos seguir viajem.
A volta foi o mesmo inferno da ida. Mas quando eu pensava que pior do que estava não poderia ficar, ficou. Acabou o gás do botijão. Foi um desespero total. Não para a gurizada, que achou um meio de se divertir, correndo pro mato em volta da estrada de onde estávamos. Nos dividimos em dois grupos: um foi “resgatar” os diabinhos, que teimavam em subir em árvores e juntar tudo que encontravam no caminho, e outro iria caminhar buscando um armazém para comprar um botijão.
Fiquei no segundo grupo, para meu azar. Ainda estava bêbado e não queria me livrar dessa condição. Peguei seis cervejas que ainda havia e enfiei no meu short para me calibrar no caminho. Cai descendo o morro e me ralei todo. Por sorte, cai de bunda e as cervejas ficaram intactas. Depois de meia hora de caminhada, achamos o Buteco do Tonhão que só tinha liquinho, compramos dois, para garantir e voltamos pra Kombi.
Mais uma hora para botar a molecada de volta pra Kombi, e até hoje tenho certeza que o Waldecir Neto ficou por lá. Recebemos um postal semana passada pedindo pra buscar esse infeliz, que estava aterrorizando a população. E isso que ele só tem cinco anos.
No caminho, mais uma parada. Um dos guris tomou um todinho estragado. Perdemos meia hora esperando o produto deslizar de dentro da criança no meio do mato e a turma berrando, auxiliando em como ele deveria fazer força para sair o entrave. Nesse ínterim, meu tio achou um bar. Fui com ele. Voltei rindo a toa e com uma camisa do Atlético Carazinhense que troquei com um bêbado que estava na porta do estabelecimento. Seguimos viajem.
Finalmente, chegamos a casa, e após entregar todas as crianças, achei mais meia garrafa de bitter dando sopa. Não me fiz de rogado, Botei tudo pra dentro. Já estava mais bêbado que o meu tio. A família, depois desse dia lindo, resolveu tomar um café com pão e mortadela e fui junto. No meio da confraternização mortadelística estava de bexiga cheia e fui ao banheiro tirar uma água do joelho. Duas horas depois, alguém deu por minha falta. Bateram na porta do Banheiro. Nada. Bateram mais forte. Nada de novo. Meu sogro socou a porta perguntando se eu estava cagando, dizendo para não esquecer de queimar um pneu depois, prática rotineira na família. Como não respondi, arrombaram a porta.
Estava eu deitado no chão frio do banheiro roncando e balbuciando para apagarem a luz na hora que saírem do quarto. A família toda riu.
No natal seguinte, meu cunhado, que não valia o que comia, me presenteou com um Kit Soninho: Um travesseirinho azul bebe, um tapa olho rosa com bordas em rendas e uma mantinha. Tudo isso bordado com meu nome.
Até hoje tenho traumas de finais de semana na praia com a família. Todavia, esse foi apenas um dos maravilhosos finais-de-semana que passamos na praia com minha família.

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Piadas de bêbado

Posted by Cronicas de Bebado on 12:21 in , , ,
Um sujeito, cambaleando pelo estacionamento, estava cutucando a porta de cada carro com uma chave. Veio o guarda e lhe perguntou:- Qual é o problema, meu amigo?Sujeito:-"Perdi meu carro..."Guarda:-"Aonde foi que você viu o carro pela ultima vez?Sujeito:-"Foi aqui mesmo, na pontinha desta chave..."Guarda, examinando o sujeito de alto a baixo:-"O camarada, você não esta em boa condição...camisa rasgada,...coberto de vomito,... com o pinto de fora..."Sujeito, olhando para baixo:- "OOO desgraça!...Perdi a garota também...

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Certo dia um sujeito entra num bar e pede uma cerveja e dois copos.O copeiro serve a cerveja em dois copos, na certeza de que chegaria outra pessoa.O sujeito toma a cerveja vagarosamente dos dois copos e diante da curiosidade dos presentes paga a cerveja e vai embora.No dia seguinte, e no seguinte a cena se repete. O copeiro tomado pelacuriosidade, resolve então perguntar o porque daquele costume e recebe a explicação de que fazia aquilo em homenagem a um amigo, companheiro inseparável da cervejinha diária, que estava gravemente enfermo.Num certo dia o sujeito pede a cerveja mas enfatiza que quer somente um copo. Tocado pela emoção o copeiro serve a cerveja e se solidariza com o solitário sujeito, pela morte do tal amigo, ao que o sujeito responde:- Não, não, meu amigo não morreu, eu e que deixei de beber...

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Poesia de Bêbado Apaixonado

Posted by Juliano Marcos de Farias on 11:04 in , , ,
Se acaso numa dessas madrugadas
Alguém me ver caído nas calçadas
Eu bebi por ela

Se alguém me ver na rua arrasado
Não me censurem por estar embriagado
Eu bebi por ela

Se acaso alguém me encontrar assim
Por deus eu peço faça um favor por mim
Conta pra ela

Ela tem que devolver a minha vida
Me libertar desta prisão que é a bebida
Se estou bebendo pode crer a culpa é dela

Se alguém me ver na rua desse jeito
Conta pra ela tudo que eu estou passando
Seja sincero fala toda a verdade
Diga tambem que eu estou sempre chorando

Se alguem me ver na rua da amargura
E se acaso me encontrar embriagado
Conta pra ela tudo que eu estou sofrendo
E de paixão eu estou quase morrendo
Se estou bebendo é por estar apaixonado



Isso tá mais para dor de corno, mas tá valendo...

Fonte: http://duduzerah.blogspot.com/2006/11/bebida-and-loves.html

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Receita de bêbado

Posted by Juliano Marcos de Farias on 08:17 in , , ,
Caldo de Feijão Preto com Cachaça



Ingredientes desta Receita:



• molho de pimenta-malagueta

• sal a gosto

• 2 colheres (sopa) de salsinha picada

• 3 xícaras (chá) de feijão preto cozido

• ½ xícara (chá) de cachaça

• 1 dente de alho em lâminas finas

• 1 cebola média em pedaços pequenos

• 1 colher (sopa) de azeite de oliva molho de pimenta-malagueta:

• sal a gosto

• 4 colheres (sopa) de vinagre

• 3 colheres (sopa) de molho de tomate

• 3 colheres (sopa) de azeite de oliva

• 1 cebola pequena picada

• 1 dente de alho

• 6 pimentas-malagueta médias sem sementes.



Preparo da Receita



Leve ao fogo uma panela com o azeite de oliva, a cebola e o alho e refogue até a cebola ficar macia. Acrescente a cachaça e deixe cozinhar por 10 minutos, ou até evaporar quase todo o líquido. Junte o feijão, 1 xícara (chá) de água e o sal. Assim que ferver, acerte o sal, retire do fogo e transfira para o liquidificador. Bata até obter um creme, misture a salsinha e sirva em pequenas canecas com o molho de pimenta-malagueta. Molho de pimenta-malagueta: coloque no liquidificador a pimenta, o alho, a cebola, o azeite de oliva, o molho de tomate e o vinagre e bata por 3 minutos. Transfira a mistura para uma panela, leve ao fogo baixo e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, por 5 minutos. Acerte o sal e retire do fogo.



Fonte - http://www.desvendar.com/especiais/cachaca/receit_cach.asp

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Piadas de Bêbado

Posted by Juliano Marcos de Farias on 12:09 in , , ,

O sujeito vai ao médico, caindo de bêbado.Durante a consulta, vêm as perguntas de praxe:- Nome?- Juvenal dos Santos!- Idade?- 32 anos- O senhor bebe?- Doutor, vou aceitar um golinho só prá te acompanhar!


O médico tenta examinar o paciente que está completamente embriagado.- O senhor toma muito álcool ?- Não, doutor ! Muito difícil…………só mesmo quando não tem uma cachacinha por perto !


O bêbado ia subindo uma ladeira, firmemente agarrado a sua inseparávelgarrafa de cachaça, quando tropeça e leva o maior tombo.Refeito do susto, sente algo molhado debaixo da camisa:- Ai, meu Deus ! – lamenta-se – tomara que seja sangue !

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Um dia na vida de um Macho

Posted by Cronicas de Bebado on 21:42 in , , ,

Acordei já chutando o cachorro. Já tinha repreendido fisicamente aquele cusco para que ele não jogasse comida pra fora do prato. As três aulas com o adestrador não serviram para porra nenhuma. Agora mesmo que não me arrependo de ter deslocado a mandíbula do treinador e do cachorro. Onde já se viu ensinar para um vira lata de macho a pegar bolinha no ar, quando poderia estar ensinado coisas mais úteis como arrancar saco de vagabundo. Se eu faço isso naturalmente, por que ele não poderia fazer?
Me levantei já chateado. Fui pro bar. Com certeza lá ia encontrar meus amigos de verdade. Tonhão, Carlão, Pedrão, Sem braço, mono-bago, Orelha de Nego e toda a rapaziada mais ou menos.
Chegando lá, pedi uma gelada. Quebrei a perna da mesa e arranquei dois dentes da boca do garçom, afinal trazer cerveja quente é uma coisa que não se faz nem com seu pior inimigo. Meus amigos riam, inclusive o garçom, pois ele sabia que tava fazendo merda e merecia um corretivo. Pedi então uma pitchula de cachaça, clássica, dois dedinhos, aquela de R$ 0,30 que matou o guarda. Bebi aquele doce néctar, que me atravessou a goela e me fez sentir melhor. Pedi um maço de Derby. Mandei o Capenga pendurar a conta e fui trabalhar.
Cheguei à construção por volta de 11:30 da manhã. O capataz veio conversar comigo, pois era a quinta vez essa semana que eu chegava atrasado. Não me fiz de rogado. Olhei pro chão e achei um tijolo de 8 furos pronto pra estourar nas costas do desgraçado. É o 8º tijolo que vão descontar do meu ordenado esse mês. Fora os custos com as costelas do mesmo, os dentes do chefe e mais um fêmur que quebrei de um engraçadinho que passou em frente à construção. Tive certeza que ele estava debochando da minha cara quando ele perguntou da Av. Souza e Souza, e dei com o carrinho de mão carregado de tijolo na perna do infeliz.
Resolvi sair pro Almoço e voltei pro bar do capenga. O pessoal ainda estava lá. Reabri minha conta, pedindo uma porção de torresmo com uma dose de Bitter. Estava passando a reprise do campeonato paraibano amador série C. A conversa estava animada.
Lá pelas 3 e meia da tarde, entrou um jovem meio esquisito, de calça arroxeada e camisa florida. Isso lá é roupa que homem use. Não gosto desse tipo de gente, mas, como sou educado, ignorei o rapaz. O problema foi o infeliz indo direto mexer na TV, que passava nossa programação sagrada, e colocar na novela. O Pau comeu! Peguei a chave de roda que sempre resolve esse tipo de situação aqui e tasquei no joelho dele. Aquela calça arroxeada virou preta e o grito dele perguntando, “Por que Eu Senhor? Por que eu?” Fez a alegria da galera. O Carlão se rolava no chão de tanto rir e o mono-bago fez questão de tirar uma foto para por na parede do bar.
Resolvi voltar a trabalhar. Eram 5:15 da tarde, tinha que bater o ponto e pegar um vale pra noitada.
Voltei pro bar do Capenga, para tomar mais uma pinga e terminar meu expediente. De lá, fui pro morro, para trocar de roupa e passar uma gomalina no cabelo. Chegando à entrada do morro, parei na quitanda de esquina e comprei uma garrafa de catuaba. Hoje a noite prometia e queria estar com a marcha regulada.
Cheguei em casa bêbado e já tive que dar uns sopapos na nega, pois a janta não estava pronta. To começando a achar que ela gosta de apanhar, pois todo dia é a mesma coisa. O pior é que dessa vez, os meninos resolveram intervir. Que porra é essa de filho se metendo em relação dos pais. Bati nos seis neguinho. Pelo menos tomaram uma lição.
Tonhão já estava me esperando, encostado no meu carro, uma brasília 72, azul geladeira, roda gaúcha e vidro fume, que carinhosamente eu chamo de “sebosa”. Tocamos para o bar da dona Regina, uma semi-zona conhecida aqui na comunidade. Lá eu sou rei e poderei esquecer todos os problemas do dia.
Chegando lá encontrei toda a turma do capenga, incluindo o próprio capenga. Bêbado feito um gambá. Peguei um real e fui procurar uma boa música na jukebox, procurei aquela musica da Alcione, que ela fala do negão, e já puxei a Shirley para dançar, uma morena jambo da cor do pecado, carnuda do jeitinho que eu gosto. Comecei a dançar e a menina levou um beliscão na bunda, dada pelo filho do Valdir, aquele meu vizinho da igreja.
Não contei tempo, fechei o olho dele na porrada. O moleque foi embora chorando, gritando para todo mundo ouvir: “Meu pai vai te pegar”. Só se for depois que ele sair do hospital, pois acho que o pai tem que pagar pelos erros do filho e vou dar uns cascudos nele também.
Voltei a minha dança envolvente com a Shirley, ela sempre disse que sou muito sedutor. Acho que ela gosta do meu cheiro ou do jeito que me visto. Subi ao quarto...
...Voltei do ato, digo, quarto. Estava mais feliz e aliviado. Tonhão estava se atracando com uma gorda de bigode que eu jurava que era um homem.
Fui para casa, minha mulher toda quebrada me esperava acordada, gritando que eu tinha ido para zona. Disse que não e resolvi trocar o óleo com a nega para ver se ela parava de reclamar. Duas horas depois ela dormiu e fui tomar minha catuaba para dormir relaxado.
Dez da manhã, acordei com o despertador tocando. Lá vou eu ter um dia puxado novamente.


FIM

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Receitas de Bêbado - Picadinho Embriagado

Posted by Cronicas de Bebado on 19:49 in , , , , , , ,

Essa semana, nossa Receita de Bêbado é o famoso Picadinho Embriagado.

Comam com moderação!

Ingredientes

2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina sem sal]
1 colher (sopa) de azeite
2 cebolas médias cortadas em fatias finas
2 dentes de alho picados2 tomates sem peles e sem sementes, cortados em cubos
500g de carne moída ou picada em pedaços pequenos
1 pitada de canela em pó, sal e pimenta-do-reino a gosto
½ xícara de chá de cachaça
salsinha picada a gosto

Modo de Preparo

Em uma frigideira grande, frite a cebola e o alho em metade da manteiga ou margarina até que dourem, e reserve.
Em outra frigideira, aqueça a manteiga ou margarina restante com o azeite, e junte a carne, mexendo até dourar.
Transfira a carne para a frigideira com a cebola e o alho, mexa bem e leve ao fogo médio.
Junte os tomates, o sal, a pimenta-do-reino e a canela e deixe cozinhar. Quando a carne estiver pronta, coloque a cachaça numa concha e incline sobre a chama do fogão até o líquido pegar fogo. Despeje a cachaça imediatamente sobre a carne, misture e sirva o picadinho a seguir, polvilhado com a salsinha e acompanhado de arroz branco.

Rendimento – 4 porções

Receita publicada na revista Cachaça Brasil

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